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UFC participa da assinatura de memorando entre Governo do Ceará e Fortescue Future para implantação de usina de H2V

Data da publicação: 7 de julho de 2021 Categoria: Notícias mais recentes

Em iniciativa que pretende tornar o Ceará referência mundial em produção de energia limpa, foi assinado nesta quarta-feira (7), com a participação do reitor da Universidade Federal do Ceará, Prof. Cândido Albuquerque, um memorando de entendimento entre o Governo do Estado e a multinacional Fortescue Future Industries para implantação de um polo de hidrogênio verde no Porto do Pecém. A UFC é parceira dessa ação, ao lado da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

Participantes da reunião em volta da mesa olhando para o telão de videochamada com outros participantes

A solenidade de assinatura do memorando ocorreu no gabinete do governador Camilo Santana; diretores da empresa australiana Fortescue participaram por videoconferência (Foto: Carlos Gibaja)

 

Considerado o “combustível do futuro”, o hidrogênio verde (H2V) é a aposta mundial de matriz energética renovável. Na UFC, diversas pesquisas são desenvolvidas nas áreas de produção, purificação, armazenamento e transporte desse gás, em departamentos como o de Engenharia Química, Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica, o que contribuirá para a efetivação do Ceará como polo de distribuição (hub) de H2V e dará suporte às demandas de conhecimento na implantação dessa cadeia produtiva.

A assinatura do memorando de entendimento com a empresa australiana Fortescue ocorreu no Palácio da Abolição, em solenidade comandada pelo governador Camilo Santana e transmitida pelas redes sociais do gestor. Segundo Camilo Santana, essa usina poderá produzir, até 2030, cerca de 15 milhões de toneladas de hidrogênio verde no Porto do Pecém. O investimento total será de U$ 6 bilhões, um dos maiores da história do Ceará, conforme o governador.

Para o reitor da UFC, o poder público, a academia e a iniciativa privada estão escrevendo, juntos, “o roteiro para a construção de um futuro melhor para as próximas gerações, que representará a substituição da matriz energética mundial por uma energia limpa”, a partir de uma parceria que levará o Ceará a um novo patamar no cenário de produção de energias renováveis.

 

O reitor da UFC, assinando o Memorando, ao lado do secretário Maia Júnior

O reitor da UFC, Prof. Cândido Albuquerque, que é um dos signatários do Memorando de Entendimento, e o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior (Foto: Carlos Gibaja)

 

De acordo com Camilo, “isso significa movimentar a economia do Estado e gerar empregos para os cearenses. Sem falar na contribuição para a descarbonização do mundo”. A expectativa é da geração de 2.500 postos de trabalho durante a instalação da usina e cerca de 800 empregos quando a empresa estiver em operação, a partir de 2025.

Além do governador e do reitor, estiveram presencialmente no ato de assinatura o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior; a secretária da Fazenda, Fernanda Pacobahyba; a vice-governadora do Estado, Izolda Cela; e o presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante. A CEO da empresa, Julie Shuttleworth, e o presidente da Fortescue para a América Latina, Agustin Pichot, participaram por meio de teleconferência.

SEQUÊNCIA DE ACORDOS – O acordo com a Fortescue foi o segundo assinado em menos de 24 horas no Estado: na tarde de terça-feira (6), o Prof. Cândido Albuquerque participou da assinatura de outro memorando de entendimento na sede do Governo, desta vez com a empresa Qair Brasil, para o desenvolvimento de um parque de geração de energia eólica offshore (dentro do mar) e mais uma planta de produção de hidrogênio verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. O investimento é da ordem de R$ 6,95 bilhões.

O reitor da UFC parabenizou pela iniciativa e pela parceria com a Universidade: “Estamos hoje aqui fazendo um contributo, dando uma contribuição de energia limpa para todas as gerações do mundo”, disse o Prof. Cândido.

 

Da esquerda para a direita: o presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, a vice-goveradora Izolda Cela, o governador Camilo Santana, o reitor Cândido Albuquerque, o secretário Maia Júnior e a secretária da Fazenda, Fernanda Pacobahyba

Da esquerda para a direita: o presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, a vice-goveradora Izolda Cela, o governador Camilo Santana, o reitor Cândido Albuquerque, o secretário Maia Júnior e a secretária da Fazenda, Fernanda Pacobahyba (Foto: Carlos Gibaja)

 

ENTENDA O HIDROGÊNIO VERDE – Apesar de ser um elemento abundante na natureza, o hidrogênio não está disponível em estado puro. Ele é obtido através de um processo químico chamado eletrólise, com uso de fontes renováveis de energia, como a eólica e a solar. Quando ocorre a obtenção do hidrogênio por meio dessas energias limpas, sem emissão de carbono, ele ganha a denominação de “hidrogênio verde”.

Como se trata da única energia renovável capaz de ser transportada, a instalação de uma usina de produção no Pecém com distribuição do combustível para o mundo inteiro se revela bastante viável. Entre os pontos fortes da iniciativa também estão a localização geográfica do Estado, tendo no Pecém um dos complexos industriais brasileiros mais próximos da Europa, e a expertise do Ceará na geração de energias limpas e sustentáveis, como a solar e a eólica.

Fonte: Portal UFC

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